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Cidade vigiada


A cada dia nota-se nos postes, nas casas e nas ruas e avenidas novas câmeras de monitoramento. Decerto, os equipamentos têm se multiplicado para garantir a segurança e prevenir crimes. Na capital, foram contabilizadas 3 mil câmeras, muitas delas instaladas pela comunidade e que até mesmo são acessadas pela Polícia Militar e Guarda Civil.



Parte destes equipamentos monitora escolas públicas, patrimônio públicos, unidade de saúde e as principais vias. A ideia é chegar a 10 mil câmeras até o próximo ano. Outro ponto importante é que essas imagens são utilizadas pela PM em tempo real e estão atreladas ao programa Detecta - câmeras com leitor de placa de carro e que disparam avisos ao Centro de Operações da Polícia Militar caso o veículo seja roubado.

Ainda são usadas imagens de câmeras particulares nas operações policiais ou bloqueios. Dependendo do teor das imagens, é possível que a PM utilize para detectar criminosos. Há alguns meses, estive na Secretaria da Segurança Pública (SSP) com o Secretário Mágino Barbosa a fim de firmar um convênio entra a pasta e moradores do Alto de Pinheiros, mais precisamente da Associação dos Amigos de Alto de Pinheiros.


Ali foi anunciado um acordo de cooperação. Os moradores adquiriram 15 câmeras e conseguiram internet para poder ajuda o trabalho de patrulhamento da PM. Outros equipamentos estão sendo comprados. As câmeras serão fundamentais para enfrentar os quatro principais problemas de criminalidade no bairro: furto e roubo de carros e furto e roubo em geral, de acordo com dados dos moradores locais.


Quando Comandante-Geral da PM, viabilizei as primeiras 20 câmeras nas duas marginais, a Tietê e Pinheiros para coibir crimes e evitar fugas de bandidos, já que estamos falando de vias expressas. Paralelamente ao comando, observa-se, ainda, que dentro das casas as câmeras estão ganhando espaço.


Na capital, em 2016, mais de um milhão de câmeras de segurança estavam funcionamento, de acordo com Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Estado de São Paulo, o que equivale um equipamento para cada oito pessoas. Sem contar as câmeras na rua, a cidade tem mais de 30 mil prédios e casas ou lojas com câmeras coordenadas por empresas de segurança.


Para alguns, no entanto, essa “vigilância 24 horas” nem sempre é bem-vinda e pode significar invasão de privacidade. Não podemos ser indiferentes ao que está errado e nem se sentirmos incomodadas com as novas tecnologias. É Poder Público junto com a comunidade trabalhando pela segurança.


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