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CPI vai propor medidas para aprimorar escolhas no Condepe


Relator da CPI do Condepe, o deputado Coronel Camilo (PSD) questionou a atual presidente do órgão, Maria Nazaré Cupertino, na reunião da comissão realizada nesta quarta-feira, 15/3, quais as medidas aquele órgão tem tomado para evitar a indicação de pessoas como o ex-vice-presidente Luis Carlos dos Santos, que se valia do cargo para denegrir a imagem da Polícia Militar e passar informações privilegiadas ao crime organizado.


O parlamentar reafirmou a importância do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), declarando que a Polícia Militar também tem como princípio a defesa dos direitos humanos, mas não pode conceber alguém que “sob o manto dos direitos humanos, defenda e pratique crimes”.


Coronel Camilo declarou que a CPI não tem o objetivo de enfraquecer o Conselho: “não há nenhuma possibilidade de apresentarmos qualquer proposta neste sentido”. O que se pretende, explicou, é apresentar sugestões para que o Conselho esteja “blindado” ante aos falsos defensores dos direitos humanos.


Nazaré Cupertino, após afirmar que Luis Carlos fora excluído do rol de membros do Condepe, disse que no último edital já se pediu certidões cíveis e criminais dos candidatos. Coronel Camilo ponderou que a Polícia Militar tem a Corregedoria como um órgão depurador interno e que o Condepe também poderia ter o seu, sendo que isto não afetaria sua autonomia.


Em resposta ao presidente da CPI, deputado Coronel Telhada, Nazaré afirmou que a escolha de Luis Carlos para a vice-presidência do Condepe se deu por “acidente”, após desistência do outro canditato, Ariel de Castro Filho. O atual vice-presidente, Wenderson Gasparotto, também participou da reunião.


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