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Por uma vida em paz

A resiliência traz para a nossa a vida a capacidade de lidar com problemas, enfrentar e aceitar mudanças, superar obstáculos e resistir às pressões cotidianas. Faz parte do ser humano. Quantas vezes passamos por situações traumáticas e sequer conseguimos tomar uma decisão? Nesta hora, amigos e parentes com um pouco mais de calma são fundamentais para auxiliar nos momentos difíceis.


Ajudar as pessoas é um gesto louvável. Quando entrei para a Polícia Militar, em 1978, eu tinha o firme propósito, assim como meu pai que era sargento, de colaborar com o cidadão, mediar conflitos do dia a dia e apaziguar os ânimos exaltados em determinadas ocorrências policiais. Ser um militar é uma grande satisfação de não somente zelar pela segurança, mas também por cuidar das pessoas.


Quando eu estava no serviço operacional, era extremamente gratificante observar o reconhecimento das pessoas cuidadas por nós, policiais. Às vezes parecia que os casos não iriam se resolver facilmente, mas quando o desfecho acontecia - e era positivo - e quando as partes se entendiam, eu voltava para a casa com o sentimento de missão cumprida. Ter resiliência é um dom especial.


Precisa ser dito que o atrito e a confusão são questões naturais e inevitáveis na nossa sociedade e estimulam, sim, o amadurecimento. Prepara o jovem para ser um adulto melhor e com uma experiência vasta de vida. Posteriormente, poderá ser repassado todo esse ensinamento a outro amigo ou familiar.


É nosso dever priorizar a cultura de paz e levá-la para adultos e crianças focando no incentivo da cidadania, o senso democrático, solidariedade e enfatizar os direitos e deveres. Para muitos, essas ‘lições’, em tese, foram passadas na escola, no ensino infantil, porém podem se perder ao longo da vida adulta.


Desde muito jovem prezo pela ordem, valores éticos e morais e pela coisa certa, sem querer levar vantagem em tudo, pois é sabido que isso só prejudica a educação e denigre a imagem. Esses princípios foram passados pelo meu avô, cabo da antiga Força Pública, depois pelo meu pai, que era sargento.


Lembro que, ao ingressar nas fileiras da Corporação, recebi outras importantes atividades voltadas a fazer o bem e a ajudar o próximo sem querer nada em troca. É desta forma que precisamos levar a vida, com menos estresse, menos violência e sem temer o aperfeiçoamento.


Coordeno a Frente Parlamentar da Família, Cidadania e Cultura para frisar gestos do passado que hoje caíram no esquecimento. Um dos maiores problemas que enfrentamos é a perda do respeito aos valores, tradições e autoridade familiar. É uma busca que não para: evidenciar a importância da família como célula base da sociedade.


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