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Vizinhança Solidária: programa da PM com moradores espanta criminosos


Fruto de uma comunicação constante entre vizinhos e a Polícia Militar, o Programa Vizinhança Solidária tem obtido vitórias no campo da segurança pública de São Paulo. A aposta é totalmente focada em cidadania. Essa iniciativa também é defendida pelo Deputado Coronel Camilo.

É fácil participar: basicamente, um grupo de determinada rua passa a se conhecer melhor e a trocar informações sobre pessoas em atitude suspeita naquele endereço. Ao primeiro sinal de perigo, a PM local é avisada e encaminha uma viatura ao local.

O propósito é evitar os crimes contra o patrimônio, como furtos, roubos e as abordagens criminosas nos portões de acesso aos imóveis – quando o carro da família entra ou sai. Segundo Coronel Camilo, os condomínios verticais já entraram na lista de adeptos do programa.

Onde houve a implantação, os delitos chegaram a cair quase pela metade. Toda essa interação (vizinho/polícia) é feita via aplicativo de celular, telefone móvel e outros contatos estratégicos de cada grupo. As casas e prédios fixam uma placa na fachada para avisar que estão inseridos no programa e, com isso, alertam possíveis criminosos de que praticar delito naquele bairro será difícil.

Saiba mais - O Vizinhança Solidária começou em 2009 quando Coronel Camilo era o Comandante de toda PM paulista. O oficial foi procurado por duas moradoras do Itaim-Bibi, zona sul, bairro nobre da capital. Luzia Maziero e Maristela Bernardo sentiam-se inseguras e queriam um contato maior entre síndicos de prédios e vizinhos, além da PM. O Major Marcos Daniel Fernandes, na época capitão, acreditou muito na ideia e prontamente ofereceu ajuda. O objetivo é que as pessoas não se isolassem tanto pelo menos na questão de prevenir crimes.

“Tudo começou quando houve uma invasão em apartamento de um prédio vizinho. Ficamos indignados’’, recorda Maristela. ‘‘Logo depois, conseguimos reunir síndicos sob a minha coordenação e marcamos uma reunião. Na primeira reunião, já foram 23 síndicos e isso continuou”, completa a moradora. “À época, o Coronel Camilo (então Comandante-Geral) foi procurado por nós e nos assegurou mais policiamento e apoio.. Mais tarde veio o Programa Vizinhança Solidária”.

Na opinião de Luzia, a medida melhorou de forma expressiva a qualidade de vida na região, especialmente com a parceria com a PM. “Nós temos palestras sobre prevenção de segurança com os policiais e conhecemos as melhores maneiras de prevenção”, fala. “Uma das primeiras ações foi colocar luzes nas grades de condomínios e isso já espantou criminosos. Com o tempo, isso tudo diminuiu a criminalidade”, destaca.

Para o Major da Polícia Militar, Marcos Daniel, do 23º Batalhão, área que cobre a segurança do Itaim-Bibi, a Vizinhança Solidária está relacionada ao pertencimento e a não ser indiferente. “Antes do programa, a pessoa se preocupava do portão para dentro. Era comum. Isso mudou. As pessoas hoje comunicam as atitudes suspeitas e a PM com todo seu empenho vai até o local. Se for criminoso, será preso”, avisa.

Privacidade – “É bom lembrara que essa união não é uma intimidade exagerada. O necessário é conhecer o vizinho. Saber se o caminhão que parou na frente da casa está fazendo uma mudança ou está levando pertences do morador”, finaliza Camilo. O sucesso do programa fez o Deputado apresentar o Projeto de Lei 904/2017 que institui o Programa em todo Estado. O PL foi vetado pelo Governo em dezembro, mas, mesmo assim, Camilo tentará reverter o veto.

“Não tem cabimento impedir o prosseguimento de algo que deu tão certo”, aponta. Atualmente, dezenas de bairros de São Paulo e Interior aderiram ao programa, que não envolve gastos. A pessoa que deseja participar deve procurara a Companhia da PM mais perto do bairro e obter informações sobre os primeiros passos para o Programa. Conheça mais detalhes em uma cartilha personalizada em: www.coronelcamilo.com.br


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