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Coronel Camilo critica proposta do governador para reforma da previdência


A opinião do governador Geraldo Alckmin, de que os policiais militares deveriam ser submetidos ao regime geral da previdência, manifestada em entrevista à Rádio Jovem Pan, na semana passada, foi alvo de críticas por parte do Deputado Coronel Camilo (PSD) em Plenário da Assembleia Legislativa.

Camilo apresentou vários motivos que justificam a disciplina legal específica para a categoria: “O policial militar não tem direito à greve, ao FGTS, hora extra, adicional noturno, não pode se manifestar, se filiar a partido político ou pertencer a qualquer sindicato”.

Para o Deputado, a Polícia Militar e as forças de segurança são tratadas de forma diferente porque se submetem a condições muito especiais. Além das citadas, Camilo lembrou que o policial militar se submete aos dois códigos: o Penal, comum, e o Militar; convive diariamente com um rígido regime hierárquico e com diversas mazelas da sociedade, situações que o deixam muito mais vulneráveis a problemas psicológicos.

“Quando fui Comandante-Geral, senhor Governador, entreguei 48 bandeiras para mães de policiais mortos em combate. O senhor, Governador, esteve presente em várias dessas situações, então deveria entender o porquê desse tratamento diferenciado”, asseverou Coronel Camilo.

O Deputado também não se conforma com o fato de se escolher a categoria policial militar como causa dos problemas da Previdência. “E os juízes, promotores, procuradores, fiscais de renda, professores universitários?”, protestou, concluindo que os policiais têm os menores salários dentre todos esses e ainda estão há três anos e meio sem reajuste salarial.


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