Moradores do Butantã apresentam demandas do bairro e reclamam de assaltos
Durante a reunião mensal do Conselho Comunitário do Butantã, realizada no último dia 2/08, moradores do bairro apresentaram as diversas necessidades da região.
Entre os problemas mais frequentes, destacam-se a falta de policiamento; necessidade de maior número de policiais da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (ROCAM); crimes à mão armada praticados por pessoas de 15 e 16 anos, assaltos à residência, roubo e furto de veículos; e os rachas disputados por indivíduos em motos roubadas e sem placa nas ruas do bairro.
“Durante a troca de turno da PM, o índice de assalto está maior”, avalia Francisco Alves Júnior, que representou o Deputado Coronel Camilo na última reunião do CONSEG Butantã.
Os moradores também reclamaram da falta de respeito com a vizinhança praticada por frequentadores de bares e pontos de prostituição nas imediações da avenida Valdemar Ferreira, próximo à Cidade Universitária.
Os presentes na reunião se queixaram da demora no processo de registro da ocorrência policial, que apresenta atrasos desde a chegada da viatura no local até a saída da delegacia. Segundo os moradores, perde-se de três a quatro horas no DP para a realização do boletim de ocorrência.
O Pancadão, assim como em outros diversos bairros de São Paulo, também atormenta os moradores do Butantã. O problema ocorre na Favela do Sapé, onde são organizados bailes funk todas as sextas-feiras e sábados, reunindo cerca de 1,2 mil pessoas.
Por fim, a situação de degradação urbana também foi destacada. Os moradores apontaram para a necessidade de podas em árvores, o crescimento do matagal que se acumula nas praças e a falta de iluminação em algumas ruas, favorecendo a ocorrência de crimes.
Participaram da mesa de autoridades Fabio de Toledo, Presidente do CONSEG Butantã; Capitão Evangelista, Comandante da 3ª Cia do 16º BPM; Milton Toschi, Delegado Titular do 51º DP; a assessoria do Gabinete do Prefeito Regional do Butantã e a Guarda Civil Metropolitana.
“É preciso que o cidadão desenvolva o sentimento de pertencimento na sua localidade e participe de forma solidária nas discussões e busca de soluções para o bairro em que mora”, afirma o Deputado Coronel Camilo, criador do programa Vizinhança Solidária.
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