Coronel Camilo pede a prefeito regional da Sé que tente alterar decreto dos pancadões
Moradores da região da Consolação, Higienópolis e Pacaembu estiveram, na última terça-feira, dia 31, na primeira reunião do ano do Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG), realizada na Rua Nestor Pestana, no centro. O encontro foi conduzido pela presidente do CONSEG da área, Marta Lilia Porta. Na mesa estiveram presentes o Deputado Estadual Coronel Camilo, o novo prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak, o novo Comandante da Guarda Civil Metropolitana, Adelson de Souza, além de policiais militares responsáveis pelos bairros que o CONSEG abrange.
Ao longo dos trabalhos, que tiveram início às 20h, muitos moradores comentaram que o problema do barulho, grande parte proveniente de pancadões, tem sido constante. Alguns bailes, segundo eles, ocorrem durante a madrugada e impedem o sossego das famílias. Após a exposição deste problema constante, o Deputado Coronel Camilo, que é líder do Partido Social Democrático (PSD) na Assembleia Legislativa, disse ao prefeito regional Sé que quando vereador, até 2014, foi autor da Lei dos Pancadões, porém, na hora de regulamentar, a gestão anterior "destruiu" a lei, pois deixou de fora a atuação da Polícia Militar e até mesmo parte da Guarda Civil. Odloak se comprometeu a avaliar o pedido com o atual prefeito João Doria, do PSDB.
Já como Deputado, Camilo apresentou, na esfera Estadual, lei semelhante para controlar os bailes abertos, que são regados a muita bebida para menores e até sexo entre adolescentes. A lei foi sancionada pelo governador Alckmin, mas a regulamentação está em análise. "Estou em contato com o Palácio (dos Bandeirantes) para que ocorra essa regulamentação. As pessoas esperam muito por isso. No meu gabinete, recebo diversas reclamações sobre pancadão", revelou Camilo. "Não sou contra qualquer gênero musical. Sou a favor da ordem, com lugares apropriados para o jovem se divertir", completa.
O reforço no policiamento na Praça Roosevelt, vizinha à Igreja da Consolação, também foi uma solicitação dos moradores. Houve relatos de furtos e roubos nas imediações. Outra situação que tem interferido na ordem urbana da região é a venda de produtos por ambulantes irregulares. Na plateia ainda marcaram presença a presidente da Associação Paulista Viva, Vilma Paramezza e diretores de ações locais do centro.