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Após 2 convites do Deputado Coronel Camilo, Ouvidor diz ''sim'' à Comissão de Segura


Após dois convites do Deputado Coronel Camilo e uma convocação, o Ouvidor da Polícia, Julio Cesar Neves, esteve ontem, dia 15, na Comissão de Segurança, Neves na Assembleia Legislativa. Ele veio explicar seus últimos posicionamentos contra a Polícia Militar de São Paulo em ocorrências de resistência. Assista aqui o vídeo com as declarações do Ouvidor.


“Com muita frequência o ouvidor vem a público criticar, precipitadamente, os policiais militares, fazendo prejulgamentos sem ao menos ter conhecimento da ocorrência”, explica Camilo. “Isso é um grande erro”, dispara o Coronel Camilo. A reunião durou pelo menos três horas e teve a presença de outros deputados. Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Comissão, Delegado Olin.


Por vários momentos, o Ouvidor aparentou nervosismo intenso e, ao final do encontro, chegou a generalizar, chamando a polícia de “bandida”, voltando a se arrepender logo após ser questionado pelo Deputado Camilo, que comandou a PM paulista por três anos e não aceitou a ofensa.


Aos poucos, o plenário José Bonifácio ficou lotado. Entre os presentes estavam policiais militares veteranos da zona leste, que vieram prestar apoio a Camilo. Apesar de negar, o ouvidor também veio acompanhado de ‘militantes’ dos Diretos Humanos. O grupo, na plateia, interrompeu cinco vezes a fala dos deputados Camilo e Telhada e aplaudiu as alegações do Ouvidor na tentativa de calar os parlamentares.


Neves disse que suas entrevistas à imprensa, a respeito de PMs envolvidos em ocorrências, estão corretas, uma vez que, em muitas destas ações, ele estaria presente. Uma delas ele cita que observava de cima de um viaduto a PM fazer a desocupação em uma escola.


Coronel Camilo defendeu a família policial militar e disse que o Ouvidor presta um desserviço à população, mencionando os prejulgamentos de Neves na imprensa. “O senhor tenta colocar a população contra a polícia”.


Outras ações – Em maio, Camilo encaminhou ao governador um pedido de exoneração de Neves dizendo que ele extrapola as atribuições que lhe cabem, que é ouvir denúncias e encaminhar aos órgãos competentes. Em duas vezes que disse que viria, o Ouvidor deixou os parlamentares esperando e não compareceu. Veio, posteriormente, mediante convocação.


Em pelo menos três casos com resultado morte, o Ouvidor deu entrevistas desconfiando da tropa. Posteriormente, Camilo ainda elaborou um Projeto de Lei Complementar para que seja modificada a forma de escolha do Ouvidor. Camilo quer que outras entidades participem das indicações e não apenas o Conselho de Direito da Pessoa Humana (CONDEPE), já que isso é, de acordo com Camilo, um verdadeiro “monopólio”.


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