Baderna e desorganização são os piores caminhos!
Mais uma vez houve quebra da ordem na Assembleia Legislativa em 14 de setembro, quando 'pseudo' estudantes foram até um prédio público para causar baderna. A alegação foi que queriam acompanhar uma CPI, mas, na verdade, espalharam pânico, agrediram quatro policiais – entre eles estava uma mulher – e depredaram lixeiras plásticas e uma vidraça de um dos gabinetes, como registrou a polícia.
Ninguém tem o direito de invadir qualquer local, e muito menos causar desordem. Isso é errado. Entre os 'pseudo' estudantes havia um menino com residência no Rio de Janeiro. Ele foi apreendido por resistência, lesão corporal, provação de tumulto e desobediência. Não é desta forma que as reivindicações das pessoas serão atendidas. Ações desta natureza só causam mais problemas e gastos, pois sempre ocorre vandalismo.
Proteger vidas, fazer cumprir as leis e combater a criminalidade são as principais missões dos nossos policiais militares. A polícia sempre irá intervir quando for observada a quebra da ordem, mesmo que tal atitude desagrade algum cidadão. É inaceitável mais uma invasão, com jovens que sequer estão na escola. São, na verdade, baderneiros de prontidão.
Nas manifestações relacionadas ao cenário político atual tivemos julgamentos pesados e injustos contra a polícia. Há pouco mais de 15 dias foram registradas ocorrências de vandalismo no Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste. Tudo foi filmado e tudo ficou registrado. Quando isso ocorre, a PM é chamada para restabelecer a ordem de imediato. Qual cidadão de bem não espera por ordem?
Friso que nas ruas, recentemente, não houve exagero da PM. Prova disso, é que as manifestações transcorreram da melhor forma. Somente em um dos episódios, desta vez no Largo da Batata, houve provocações contra os policiais e inclusive grupos atiraram garrafas contra a tropa. No 11, também foi um protesto pacífico a tarde toda. Foi registrada uma detenção nas proximidades do Metrô Trianon, por desordem.
Falta educação e pertencimento. É importante frisar que o policial militar não acorda com a intenção de agredir ninguém nas passeatas. É errado pensar e mencionar isso. Os policiais estão aí para garantir o direito de livre manifestação, desde que sem desordem Hoje, o infrator promove quebra-quebra nas ruas e sai sem punição. Desse modo, age de forma semelhante logo em seguida, pois sabe que não terá de pagar pelo crime que cometeu.
Sou um defensor do retorno da aula de cidadania nas classes. Tentei essa ideia na Câmara Municipal, como vereador, e agora, na Assembleia Legislativa, também defendo essa proposta. Não se trata de ditadura e sim de devolver a cidadania e internalizar valores morais e éticos às nossas crianças e aos nossos jovens.
* Artigo publicado na Revista City Penha, edição de outubro