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Colégio da Polícia Militar: uma ideia de solidariedade


Em um momento onde há uma grande carência de valores éticos, cidadania e respeito à família, exemplifico a vocês uma boa ação para todos: os colégios da Polícia Militar. Nesse trabalho, o principal objetivo das unidades é o de interiorizar a honra e a disciplina e, a partir disso, construir um cidadão capacitado e solidário ao próximo.


Atualmente, existem 10 unidades espalhadas na capital, com um total de 11 mil alunos estudando na Vila Talarico, Santo Amaro, Itaquera, Centro e Penha. Fora da capital, as escolas funcionam em São Vicente, Santo André, Guarulhos, Osasco, Campinas e Taubaté. Inicialmente, em 1925, a ideia era amparar órfãos e viúvas de policiais militares. Hoje, alunos que não são filhos de policiais também estão matriculados nestas unidades.


Acredito que a procura dos pais a esses locais esteja diretamente ligada à busca incansável de disciplina e preservação da cidadania. Recentemente, até programas de televisão mostraram detalhes da rotina dos colégios. É bem interessante. Os alunos também têm orgulho em estudar nesse tipo de escola e são ‘cobrados’ pelo horário e pelo desempenho, sem qualquer vínculo com opressão, como muitos podem interpretar.


O que ocorre, de fato, são cobranças por padrões, mas não é feita qualquer intervenção na conduta do aluno; essa não é a proposta principal. Existe o hasteamento da bandeira e é ressaltada a importância do civismo e respeito à Pátria. Basicamente, a grade curricular é igual das outras escolas.


Temos uma imensa responsabilidade com os jovens e com as crianças. É preciso desenvolver ações que mudem positivamente a vida dessa geração, favorecendo seu acesso à educação, ao lazer e à cultura, gerando renda e emprego e livrando-os das drogas, do consumismo desenfreado e da violência.


Precisamos incutir nas novas gerações os valores cívicos e morais, para que os jovens estejam prontos a assumir seu papel de líderes na comunidade, para que preservem os valores e respeito às pessoas e instituições. No dia a dia, respeitamos a Pátria quando respeitamos e ajudamos o próximo. Afinal, o direito de um acaba quando começa o do outro.


Eu, quando criança, estudei em um colégio que vale a pena ser citado como outro exemplo. Trata-se do Expedicionário Brasileiro, uma escola pública da zona norte que preserva até hoje o civismo, o cuidado com as classes e o zelo pelo espaço. O lugar impressiona. Como parlamentar, fui convidado a voltar à unidade para conversar com os alunos sobre minha vida hoje. Todos podem chegar onde quiserem: basta focar nos objetivos e ter disciplina. Essa é a mensagem.


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