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Ciclo completo de polícia: quem ganha é o cidadão



O Ciclo Completo de Polícia nada mais é do que acelerar o atendimento do cidadão, ou seja, quem pegar uma ocorrência - seja Polícia Militar, Civil ou até mesmo a Guarda Civil Metropolitana, vai até o final do caso e o entrega para a Justiça, sem precisar passar informações de um para o outro. Com isso, dados não serão perdidos e o tempo de permanência nas delegacias será menor.


O novo modelo de segurança implica, na prática, liberar o cidadão das delegacias, bem como os policiais, que acabam perdendo tempo apresentando as ocorrências, ficando mais afastados das ruas. Policiais militares chegam a aguardar até oito horas nos distritos policiais a espera de atendimento. O resultado do Ciclo será maior celeridade no encaminhamento dos casos.


O Ciclo Completo de Polícia permitirá, entre outras ações, que o PM patrulhe ruas e previna os crimes, como deve acontecer. Ninguém vai trabalhar mais como tenho escutado. Ao contrário. O policial vai apresentar a ocorrência rapidamente e dispensar as partes. Muitas pessoas nem precisarão ir até o distrito policial. Será um verdadeiro “Poupatempo” da segurança pública.


O que não podemos é criar problemas sobre isso e sim observar as vantagens. Não será necessário, por exemplo, desmilitarizar a polícia. Até porque a militarização que a PM tem é estética militar simplesmente. O PM não tem inimigo e sim infrator da lei para prender. São seguidos sinais de respeito, hierarquia e disciplina.


A unificação das polícias também não será necessária com o Ciclo Completo. Basta trabalhar de forma integrada e atuar em conjunto. Da forma que está hoje não está funcionando. Hoje a gente sabe que o cidadão nem sempre é bem atendido quando vai ao distrito policial, pois os quadros da polícia civil são insuficientes. Falta policiamento nas ruas porque muitos dos policiais estão dentro dos distritos apresentando ocorrências. É necessário um ajudar o outro. Enfim, o novo modelo fará diferença na segurança pública, sempre com foco no cidadão.


Para se ter uma ideia, Apenas no Brasil e na África (Cabo Verde e Guiné-Bissau), as polícias agem separadamente. Isso não funciona bem. É hora de pensar no que é melhor para a população. Até que a mudança ocorra, o Congresso está realizando uma série de debates sobre o assunto. Aqui mesmo na Assembleia Legislativa de São Paulo, sediamos uma dessas discussões. Vieram muitos policiais civis e militares, ambos deram suas versões para a inovação. Ao todo, serão 12 audiências em todo o País.


Todos os anos, centenas de inquéritos ficam emperrados nas delegacias por falta de estrutura. Além disso, falta o olhar daquele que está próximo à ocorrência, ou seja,o policial militar.


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